As alterações climáticas e o aquecimento global são factos indesmentíveis e todos temos de fazer um esforço para travar o seu avanço. O futuro das próximas gerações depende do que formos capazes de fazer aqui e agora, mas será que o fim dos carros a diesel está próximo?
Uma parte do problema ambiental tem origem nas emissões poluentes provocadas pelos automóveis com motores a diesel ou gasolina. Na Europa, os carros ligeiros de passageiros e os de mercadorias deste tipo são responsáveis por cerca de 12% e 2,5%, respetivamente, das emissões de gases com efeitos de estufa.
A União Europeia está, por isso, empenhada em reduzir as emissões poluentes ao máximo e no mais curto espaço de tempo. O objetivo imediato é diminuir as emissões de CO2 em pelo menos 55%, até 2030, em relação aos níveis de 1990, e atingir a neutralidade climática em 2050.
Que impacto têm estas medidas no sector automóvel? Os carros com motor de combustão interna, em particular os carros a diesel, têm os dias contados? É isso que vamos explicar.
Para quando o fim dos carros a diesel?
O ano chave é 2035. A partir de 1 de Janeiro de 2035, a União Europeia pretende cortar em 100% as emissões de dióxido de carbono (CO2) em carros ligeiros de passageiros e de mercadorias.
Para atingir essa meta, o Parlamento Europeu aprovou recentemente (junho de 2022) um novo pacote legislativo que pretende proibir a venda de automóveis novos com motor de combustão, a partir de 2035 e assim contribuir para o fim dos carros a diesel e gasolina.
Isto significa que os carros a diesel deixarão de poder circular?
Não. Todos os carros vendidos até 2035 poderão continuar a circular nas estradas europeias, mas já não será possível adquirir carros novos (ligeiros de passageiros e de mercadorias) movidos a diesel e gasolina no espaço europeu.
Qual é a alternativa ao fim dos carros a diesel?
Eis uma pergunta com uma resposta simples. Neste momento, a alternativa mais comum e viável, ao fim dos carros a diesel, é a mobilidade elétrica. Em 2020, a venda de carros elétricos triplicou a sua quota de mercado e as emissões de CO2 dos carros reduziram-se 12% na União Europeia.
Os carros elétricos não emitem CO2 e são uma alternativa de mobilidade mais barata em termos de consumo de energia e de manutenção. Além disso, os automóveis 100% elétricos não pagam o Imposto sobre Veículos (ISV) nem o Imposto Único de Circulação (IUC), que em média representam cerca de 20% do custo de um automóvel novo. E ainda beneficiam da isenção ou redução no pagamento de parquímetros.
Em suma, não é o fim, mas o princípio de um futuro mais sustentável para todos.
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