O período transitório dos carregamentos gratuitos na rede MOBI.E terminou. O que é que isto significa? Até aqui, apenas os postos de carregamento rápido (PCR) e os PCN em zonas privadas eram pagos, sendo todos os outros de acesso gratuito. Saiba como proceder à substituição do cartão MOBI.E.
Substituição cartão MOBI.E: o que vai mudar?
MOBI.E atribui concessão dos postos de carregamento
A EDPC, a GALP, a KLC e a Power Dot foram as quatro empresas selecionadas para a concessão da exploração de postos de carregamento de mobilidade eléctrica da rede MOBI.E.
O concurso, lançado já no ano passado, pressupõe a concessão da exploração da rede piloto MOBI.E por 10 anos, e envolveu 643 Postos de Carregamento Normal (PCN) e mais 20 PCN detidos por diferentes Câmaras Municipais, que também serão concessionados.
Com esta mudança, a MOBI.E passa a concentrar a sua atividade como Entidade Gestora da rede de Mobilidade Elétrica (EGME).
Quanto vai custar carregar carros elétricos nos PCN de acesso público?
Apesar de os preços ainda não estarem completamente definidos, sabe-se que a média se vai situar nos 0,086 €/kWh.
Para além do valor base por kWh, o custo de carregamento de cada carro elétrico passará a incluir também uma componente relativa à tarifa de operação, que será da exclusiva responsabilidade do respetivo OPC. A tarifa em vigor de cada um dos postos de carregamento estará indicada no respetivo posto e poderá ser sempre consultada no mapa do site e na app da MOBI.E.
Para efetuar o carregamento de carros elétricos nos PCN de acesso público, os utilizadores terão obrigatoriamente de ter um cartão de acesso à rede de mobilidade elétrica emitido por um dos Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME). Com o fim da gratuidade nos carregamentos, deixará de ser possível utilizar o cartão MOBI.E.
Rede de carregamento para carros elétricos em Portugal
Existem em Portugal 763 pontos de carregamento de acesso público para carros elétricos: 654 PCN, até 22 kWh, e 109 PCR, até 50 kWh. A juntar a estes existem ainda 198 PCN em espaços privados.
Luis Barroso, membro da administração da MOBI.E, acredita que “mantendo-se o crescimento de aquisição de veículos elétricos que se está a verificar, a infraestrutura de carregamento vai ter de crescer mais depressa, e este é um desafio que os agentes de mercado terão de assumir num futuro próximo”.
