Ultimamente, esta questão tem estado no cerne de muitas discussões políticas e estratégicas dentro do mundo automóvel: serão os carros híbridos uma escolha sustentável ou um desastre ambiental?
A polémica foi lançada no final de 2020, com um estudo focado apenas nos híbridos plug-in, e tem dado origem a várias discussões. Mas além da controvérsia, torna-se imperativo esclarecer um ponto: optar pela mobilidade sustentável ou ecológica é sempre melhor em termos ambientais, do que preferir uma opção convencional.
Tentemos entender melhor a questão.
Carros híbridos: conheça as diferentes tecnologias
Automóveis híbridos são carros que têm na sua constituição mecânica dois tipos de motores: um a combustão (diesel ou gasolina) e um elétrico. Existem três tipos de tecnologias de híbridas: mild-hybrid, híbridos “convencionais” e os híbridos plug-in.
Estes três tipos de híbrido funcionam de maneira diferente e é importante que se percebam as diferenças:
- O híbrido “convencional” ou Full Hybrid foi a primeira tecnologia do género a ser introduzida no mercado. Neste caso, o motor elétrico só é carregado quando o motor a combustão se encontra a funcionar. Ou seja, o motor elétrico não é carregado de forma externa;
- Os plug-in, PHEV, também são constituídos por dois motores: um elétrico e um de combustão. Contudo, nestes veículos, o motor elétrico pode funcionar de forma autónoma, sem o apoio do motor de combustão e pode ser carregado de forma externa (através de tomada);
- Os Mild Hybrid, ou MHEV, estão equipados com um motor de combustão e um motor elétrico de 48V. A baixas velocidades, ou quando parado, o motor tradicional pode desligar-se porque tem como suporte este motor elétrico que funciona como um gerador de 48V. Estes carros não podem ser carregados de forma externa e não podem circular sem o motor a combustão estar a funcionar.
A nível ambiental, vale a pena ter um híbrido?
Como podemos verificar, o funcionamento dos diferentes tipos de carros híbridos é diferente. Isto significa que também o nível de emissões será diferente, o que não torna os carros híbridos num desastre ambiental.
No fundo, a escolha está nas mãos dos compradores e condutores, o que também acontece com a compra de veículos a combustão.
Fazer uma justa “classificação” ambiental dos carros híbridos está dependente de diversos fatores, começando pela tecnologia híbrida selecionada, desde a frequência da utilização, ao estilo de condução, à distância que percorre diariamente, aos custos de manutenção, etc.
Os benefícios da condução de híbridos não estão só diretamente relacionados com as emissões de dióxido de carbono, mas também com a poupança, ou com a menor necessidade da utilização de combustível tradicional.
A limitação dos incentivos fiscais na compra de carros híbridos foi recebida com surpresa no mundo automóvel, pela rapidez com que a decisão foi tomada, sem a participação dos fabricantes de carros híbridos. Sobretudo, quando a promoção da ecomobilidade tem sido feita sobretudo pelas marcas, entre elas a Hyundai.
Concluindo, os carros híbridos são um desastre ambiental?
Conduzir um carro híbrido é melhor para o ambiente do que conduzir um veículo a combustão. Esta afirmação é reforçada pelo investimento de biliões das marcas no desenvolvimento de modelos híbridos, assim como no aumento da procura. Os veículos híbridos já representam 20% do mercado., algo que as entidades governamentais parecem não acompanhar a 100%.
Pode conhecer a posição da Hyundai sobre o assunto.
No caso particular da Hyundai Portugal, reforçamos o nosso compromisso ambiental e temos vindo a diminuir em 5%, anualmente, a nossa pegada ambiental através do mix de viaturas comercializadas, onde os híbridos e elétricos têm cada vez mais peso.
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