Sabia que existem cinco tipos de carros ecológicos que têm benefícios para o proprietário e para o ambiente? Conheça-os e surpreenda-se.
Os carros ecológicos são uma tendência incontornável porque apresentam vários benefícios para a sociedade a nível económico e ambiental.
Como tal, a aquisição deste tipo de veículos tem sido incentivada por diversas entidades, tais como o estado, organizações ambientais, fabricantes automóveis, entre outras.
Como poderá verificar, existem vários tipos de veículos que são considerados ecológicos. Ao todo, atualmente, existem cinco variações de automóveis ecológicos que poderá conhecer de seguida.
Vamos então agora definir e esclarecer o conceito de carros ecológicos.
O que são carros ecológicos?
São automóveis elaborados e projetados para emitir menos gases poluentes.
Para reduzirem as emissões de gases poluentes, estes têm de reduzir o seu consumo de combustíveis fósseis. Atualmente, isto é possível através de algumas tecnologias.
Com base na descrição anterior, existem alguns tipos de carros ecológicos: 100% elétricos, híbridos, híbridos plug-in, hidrogénio e mild-hybrid.
Tipos de automóveis ecológicos
Elétricos
Estes são, provavelmente, os automóveis ecológicos mais falados da atualidade. Modelos como o Kauai e o Ioniq são 100% elétricos, o que significa que para funcionar recorrem única e exclusivamente a um motor elétrico.
Para carregar este motor é necessário recorrer a um carregador externo. É interessante ainda salientar que estes carros regeneram a sua energia em momentos de desaceleração e travagem.
Híbridos
Estes automóveis híbridos têm um motor elétrico e um convencional. No entanto, o motor elétrico só é carregado quando o motor a combustão se encontra a funcionar. Como tal, este motor elétrico não pode ser carregado através da corrente elétrica.
O objetivo principal deste motor de suporte é reduzir o consumo de combustível e, consequentemente, reduzir as emissões de gases poluentes.
Plug-in Híbridos
Tal como os híbridos, os híbridos plug-in possuem um motor elétrico e um convencional. Porém, o motor elétrico pode funcionar sem recorrer ao motor convencional porque pode ser carregado externamente, como é o caso do Ioniq plug-in.
É verdade que a autonomia dos motores elétricos desta tecnologia não é a maior, em média 50 quilómetros, mas, tal como os elétricos, a energia da sua bateria é regenerada quando o veículo se encontra em desaceleração ou travagem.
Esta tecnologia é adequada para quem faz percursos pequenos e preferencialmente citadinos, assim, consegue reduzir ou mesmo anular o consumo de combustível e gases poluentes.
Mild-hybrid
Os mild-hybrid, conhecidos em Portugal como micro híbridos, são mais uma das alternativas para eletrificar os veículos atualmente.
O motor de combustão é auxiliado por um gerador / motor elétrico de 48V. Em baixas velocidades, ou quando parado, o motor tradicional pode desligar-se porque tem como suporte o gerador de 48V.
Os MHEV, do inglês Mild Hybrid Electric Vehicles, ao contrário dos híbridos plug-in não precisam de um carregador externo e também não exigem tantas modificações na construção dos próprios automóveis.
Apresentam um sistema um pouco semelhante ao sistema híbrido plug-in, com a diferença de que o primeiro não tem um motor que possibilite ao automóvel circular apenas em modo elétrico. A Hyundai apresenta esta tecnologia no Tucson 48V/Híbrido.
Hidrogénio
Há veículos que recorrem ao hidrogénio como combustível para alimentar o seu motor, chamam-se Fuel Cell Electric Vehicles.
Tal como as outras tecnologias, este sistema surge como uma alternativa aos combustíveis fósseis e representa um enorme progresso para uma mobilidade verde e amiga do ambiente.
Para compreender o seu funcionamento e de forma resumida, saiba que no carro existe uma pilha (equivalente a um depósito, mas com características especiais) que aglomera hidrogénio. Posteriormente, há um processo onde se junta o hidrogénio com o oxigénio, gerando uma reação entre si e produzindo energia elétrica.
Esta energia elétrica produzida durante a reação é utilizada para fazer mover o carro.
Porque é que os carros ecológicos vieram para ficar?
As condicionantes, sobretudo ambientais, são cada vez maiores. Há, em todo o mundo e principalmente em países desenvolvidos, uma “pressão” para que as emissões de gases poluentes sejam reduzidas.
Nos últimos tempos, economia global tenta adaptar-se a estas exigências e procura diversas formas de reduzir estas emissões em vários setores. E, o setor automóvel não é uma exceção.
Em Portugal e, certamente em outros países, são várias as leis e medidas implementadas para penalizar e condicionar o uso de viaturas “poluentes”, tais como:
- Aumento do ISV (Imposto Sob Veículos)
- IUC de acordo com algumas características do carro, das quais emissões de CO2
- Condicionamento do uso de veículos poluentes em grandes cidades
- Níveis de emissões de CO2 inferiores e definidos periodicamente
Este conjunto de medidas, que condiciona a compra e uso dos automóveis convencionais, tem como objetivo principal trazer benefícios ambientais e ecológicos.
Assim, pretende-se reduzir a emissões de gases poluentes, bem como o consumo de recursos naturais não renováveis (combustíveis fósseis).
Benefícios para o utilizador
Os benefícios dos veículos ecológicos não são exclusivos para o meio ambiente. O proprietário, singular ou coletivo, deste tipo de automóveis também usufrui de algumas vantagens. Por exemplo, o uso destes automóveis não está condicionado em grandes cidades.
Para além destas, há outras vantagens que os utilizadores, provavelmente, valorizam mais: as económicas.
São várias as medidas que têm como objetivo principal aumentar a aquisição e uso de carros ecológicos. Destacamos as principais:
- Incentivo monetária à compra de um automóvel 100% elétrico;
- Isenção de ISV para carros 100% elétricos;
- Redução de ISV para outros veículos com componente elétrica;
- Dedução de IVA para empresas;
- Depreciações do veículo para empresas;
- Estacionamento grátis em alguns pontos.
Estas medidas têm um impacto direto no quotidiano de um proprietário de um veículo ecológico. Para compreender melhor cada uma destas medidas, poderá ler o artigo da fiscalidade verde que temos para si.